Jornalista e escritor de romances policiais, tornou-se famoso mundialmente pela publicação e pelas inúmeras adaptações para o cinema e o teatro de uma das suas obras-primas O FANTASMA DA ÓPERA, publicado originalmente em 1910.
Leroux estudou direito na Sorbonne, em Paris, graduando-se em 1889. Herdou milhões de francos e viveu nababescamente até quase falir. Em 1890, começou a trabalhar como repórter e crítico teatral para o jornal “L’Écho”, de Paris.
Sua carreira jornalística atingiu o ápice quando se tornou correspondente internacional para o jornal “Le Matin”. Em 1905, transferiu-se para a Rússia, onde viria a testemunhar e cobrir os acontecimentos relacionados com a Guerra Russo-Japonesa, que viria culminar com a Revolução Russa de 1917. Em 1907, deixou a carreira jornalística e começou a escrever ficção. Em 1909, ele e o produtor, escritor e poeta Arthur Bernède (1871-1937) fundaram uma companhia cinematográfica, “Société des Cinéromans”, para simultaneamente transformar em filmes os seus romances publicados. O seu primeiro romance de mistério foi O MISTÉRIO DO QUARTO AMARELO (1908), cuja personagem principal era o detetive amador Rouletabille. A contribuição de Leroux para a ficção de mistério francesa é comparada à de Sir Arthur Conan Doyle, na Inglaterra, e a de Edgar Allan Poe, nos Estados Unidos da América. Leroux viria a falecer em Nice, em 15 de abril de 1927, vítima de infecção.