Escritora inglesa proeminente, cujo ingresso na literatura iniciou-se com pequenos contos de inspiração byroniana escritos em conjuntos com seus irmãos: com Patrick, criou o reino imaginário de Angria, ao mesmo tempo que Emily e Anne criavam o reino de Gondal. Sua produção literária, apesar de modesta, é significativa: suas principais obras são “Jane Eyre”, em 1847; “Shirley” foi escrita em 1849; “Villette”, em 1853; “O Professor”, apesar de ter sido seu primeiro romance, antes mesmo de “Jane Eyre” somente foi publicado postumamente, em 1857; deixou ainda inacabado “Emma”, publicado em 1860.
A importância de Charlotte Brontë é significativa em um momento em que as relações sociais e a sociedade transformavam-se: em uma época onde as mulheres eram consideradas apenas como um mero adorno social, Charlotte Brontë bravamente enfrentou obstáculos através da sua obra. Os seus romances falam sobre a opressão da mulher, o que a caracterizam como uma das primeiras mulheres modernas; entretanto, classificá-la apenas como feminista seria uma má-representação da sua verdadeira condição e importância.